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Dia Mundial da Dança | 29.04.2025

Reservamos, para o Dia Mundial da Dança, um programa que celebra os 30 anos da companhia: por um lado, o lançamento de um livro que conta este percurso, por outro a revisitação de um espetáculo que faz já parte da história do BCN. 

19h30 lançamento da segunda edição do livro Sistema Infinitamente Imaterial, publicação retrospetiva que assinala os 30 anos do BCN (1995-2025)

20h30 pequeno jantar volante
21h30 apresentação do espetáculo EURODANCE, coreografia de Rogério Nuno Costa para o BCN


Evento gratuito - requer reserva de bilhetes.

19h30 - lançamento de Sistema Infinitamente Imaterial

(primeira edição - 2020)

No ano em que o Ballet Contemporâneo do Norte completa 30 anos de actividade regular no campo da dança contemporânea, nas suas dimensões de criação, difusão, educação e investigação, decidimos re-publicar "Sistema Infinitamente Imaterial”, objecto editorial lançado em 2020 que agora conhece uma segunda edição revista e aumentada.

O livro compila um conjunto de reflexões transdisciplinares que põem em diálogo a história da companhia com a sua envolvente geográfica, política, social, institucional, cultural e emocional, sugerindo uma revisão crítica do desenvolvimento da missão ética e estética do Ballet Contemporâneo do Norte enquanto companhia (experimental) de dança.

Através de contributos da história e crítica da dança, da criação coreográfica, da literatura, da filosofia, da gestão cultural e das práticas documentais, o livro analisa essa identidade mutável, holística, des-hierarquizada e horizontal que tem sido a prática do Ballet Contemporâneo do Norte ao longo dos últimos 30 anos, tornando visíveis as agências de criadores, colaboradores e demais participantes, e abrindo espaço (e tempo) para a inclusão de novos olhares e perspetivas periféricas, perpendiculares e paralelas à história da companhia

21h30 - Eurodance

EURODANCE é um coreo-documentário pós-apocalíptico que analisa a última década do Antigo Regime, quando o Mundo ainda se escrevia com letra grande, não existia qualquer diferença epistemológica entre Arte e Desporto, e os artistas eram todos backup dancers de uma euro-banda em permanente tour intergalática. O espetáculo dança em Europeu, mas traz legendas em Novilíngua; rouba lyrics às profecias de Slavoj Žižek e à filosofia de Dr. Phil; rouba beats aos movimentos mashup e tecnobrega; e rouba artwork aos Jogos sem Fronteiras e ao Festival Eurovisão da Canção. EURODANCE é tecnotrónico, é clubístico, é pastilhado e é etno-musical; é hi-NRG, bubblegum pop, happy hardcore, chipmunk e autotune; playback e bota gel, pisang ambon e malibu cola e batida de coco e chicla de mentol; é electropimba, é technochunga, é neo-gabber e é hip house (tuga); carrinhos de choque-em-cadeia, dis(co)quete de arranque, aeróbica trance-génica, fitness progressivo, body pump-up-the-jam, boom boom boom, sha-la-la, ski-ba-bop-ba-dop-bop, di-rirá-rá-rá!... Regressamos a todos os pesadelos fin-de-siècle porque ambicionamos uma correção retroativa da Real Idade: o Mundo acabou mesmo na noite de 31 de dezembro de 1999, quando os computadores deixaram de reconhecer a linguagem binária e a história (a da História) colapsou. Uma festa meteórica em homenagem a todos os que (ainda) não morreram. Uma viagem de volta aos anos 90. Uma viagem de volta ao Agora™.

© 2025 Ballet Contemporâneo do Norte

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